Criar um Site Grátis Fantástico
Mania Computadores

Pai Nosso, que estais no Céu 

Santificado seja o Vosso Nome 

Venha a nós o Vosso Reino 

Seja feita a Vossa Vontade, 

Assim na Terra como no Céu 

O Pão-Nosso de cada dia nos daí hoje 

Perdoai-nos as nossas ofensas 

Assim como nós perdoamos a 

Quem nos tem ofendido 

E não nos deixeis cair em tentação 

Mas livrai-nos do Mal.

Active Server Pages

O  PROBLEMA 

Introdução

Anos  60, auge da guerra fria, o governo americano  através de seu Departamento de  Defesa e da recém criada ARPA  (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada),  investe na pesquisa  e desenvolvimento de uma rede de comunicação que pudesse  sobreviver  a um possível ataque nuclear, onde a perda de uma parte da rede,  não  comprometesse o funcionamento das demais partes.

Fruto  dessa pesquisa, em setembro de 1969 surgiu o primeiro  nó da então chamada  ARPAnet, pela ligação do primeiro servidor  na UCLA (University of California at  Los Angeles). Posteriormente,  no mesmo ano, outros três nós foram instalado no  SRI (Stanford  Research Institute), na UC Santa Barbara e a Universidade de Utah.

Nos  anos seguintes, foi crescente o aumento  das instituições acadêmicas envolvidas  no aperfeiçoamento  e desenvolvimento dessa nova tecnologia, bem como, no seu  emprego  em pesquisas e compartilhamento de informações. Em janeiro de  1983  entrou em cena o TCP/IP, protocolo capaz de interligar redes  distintas, que  substituiu o NCP e impulsionou ainda mais o crescimento  da rede.

Nos  anos 80, dezenas de vendedores  incorporaram TCP/IP em seus produtos porque viram  compradores  para aquele modelo de rede. Era o início da comercialização da  Internet. Envolvendo não somente o desenvolvimento de serviços  privados e  competitivos mas também produtos comerciais implementando  a tecnologia  Internet.

Hoje  vivemos numa realidade  de fragmentos de conhecimento. Os indivíduos controlam as  ações  de partes e não mais do todo. Foco em conhecimento pressupõe a  preocupação  com a eficiência financeira, melhor performance,  o objetivo de se tornar líder  de mercado, o fazer mais com menos,  e o ajuste a contingências quaisquer.  Conhecimento não é igual  a informação. O conhecimento e o valor construído  diariamente  quando o focalizamos, é igual à análise e à ação em cima da  informação.

A  Internet, como rede mundial  de computadores interconectados, é um privilégio da  vida moderna  para o homem moderno. É o maior repositório de informações  acessíveis  a qualquer pessoa que a acesse de qualquer parte do mundo. E o que  torna a Internet tão diferente das outras invenções humanas  é o insignificante  período de tempo em que ela precisou para  ser usada por milhões de pessoas. A  eletricidade (1873), por  exemplo, atingiu 50 milhões de usuários depois de 46  anos de  existência. O telefone (1876) levou 35 anos para atingir esta mesma  marca. O automóvel (1886), 55 anos. O rádio (1906), 22 anos.  A televisão (1926),  26 anos. O forno de microondas (1953), 30  anos. O microcomputador (1975), 16  anos. O celular (1983), 13  anos. A Internet (1995), por sua vez, levou apenas 4  anos para  atingir 50 milhões de usuários no mundo. Hoje já temos 221 milhões  de  pessoas acessando a Internet. 57% dos internautas de hoje tem  inglês como idioma  nativo. 43% falam outros idiomas.

O  maior propulsor para este crescimento vertiginoso foi  a introdução, em 1990, de  um protocolo chamado HTTP (hypertext  transmission protocol), da linguagem HTML  (hypertext markup language)  e do Web Browser (aplicativo que interpreta o código  HTML e exibe  as páginas) o que permitiu o desenvolvimento de aplicações  gráficas,  e o surgimento da WWW (World Wide Web).

O  HTML instrui  o Browser como exibir a informação contida num documento através  de  uma formatação padronizada que será interpretada. O Hipertexto  é uma tecnologia  que permite a ligação entre documentos ou  páginas relacionadas através de links.  Quando o usuário ativa  (clica) um link, a página apontada pelo link é exibida. O  interessante  é que a pagina apontada pelo link pode se encontrar em qualquer  servidor, de qualquer parte do mundo, criando uma verdadeira teia.  Páginas Web  são simplesmente arquivos texto que seguem uma formatação  padronizada pelo HTML  e armazenadas em servidores. Cada servidor  tem seu próprio endereço na Internet.  O endereço do servidor,  o caminho do diretório e o nome do arquivo são  combinados para  formar a URL (Uniform Resource Locator), o endereço da  página.

Basicamente, temos dois elementos atuando na Internet:  o cliente que  requisita uma série de informações da rede e  um servidor que responde a esta  requisição fornecendo a informação  solicitada. Quando o usuário se conecta a  Internet e acessa uma  página ou envia um e-mail, ele está solicitando um serviço  à  rede. O servidor recebe o pedido e providencia a resposta à sua  solicitação.

É  interessante notar que  o cliente não precisa saber nada sobre o computador que  faz o  papel de servidor, nem o servidor precisa saber nada sobre o computador  que faz o papel do cliente. O protocolo de comunicação é o  responsável pela  interação.

Os  protocolos  mais utilizados na Internet são o HTTP e o FTP (File Transfer  Protocol)  protocolo responsável pela transferência de arquivos. É através  destes  protocolos que a comunicação do cliente com o servidor  é feita na  Web.

No  início, as páginas de  documentos localizadas nos servidores, apesar de poderem  possuir  elementos gráficos, eram estáticas, com atualizações de conteúdo  sendo  feitas a cada semana ou mês. Porém, com o aumento da popularidade  da Internet e  da informação disponibilizada, a necessidade de  atualização destas páginas, em  muitos casos, passou a ser diária  e até mesmo instantânea.

Com o  incremento dos negócios  na internet e todo o seu crescimento comercial, os dados  que necessitam  ser alterados pelos usuários durante o acesso a uma página  tornaram-se  uma coisa comum e página que alteram o seu conteúdo a cada interação  com o usuário passaram a ser mais frequentes. Desta forma surgiu  o conceito de  Páginas Dinâmicas.

Formulação da Situação-Problema

Páginas Dinâmicas foram inicialmente criadas  com o uso de uma tecnologia  chamada CGI (Common Gateway Interface),  onde programas executados no servidor  respondem às solicitações  dos usuários para criar páginas dinamicamente,  personalizar  páginas e manipular dados.

O  CGI, apesar de ser uma  tecnologia segura e confiável, é relativamente difícil de  implementar,  sendo geralmente escrito em linguagem "C" ou "Perl". Programas CGI  também consomem mais recursos (memória) do servidor isto porque  a cada  solicitação do cliente é criado um novo processo, ou  seja, todo o código é  novamente executado, e, justamente pelo  fato dos programas CGI serem  independentes - não havendo um depósito  global de informações relativas àquele  usuário -, eles não  são capazes de manter a persistência dos dados memorizando  seu  estado (variáveis) durante a transição de páginas pelo usuário  o que é muito  importante em alguns casos.

Uma  evolução  desta tecnologia para acesso e atualização dinâmica proposta  pela  Microsoft é o ASP (Active Server Pages). Com o uso de linguagens  de alto nível e  a capacidade de criar automaticamente um ambiente  para cada usuário, através  dele podemos criar páginas interativas  de forma rápida e fácil o que vem  tornado-o cada vez mais popular.

A  essência do problema é, portanto, analisar os motivos  que tornam o ASP uma  ferramenta cada vez mais utilizada, sua aplicabilidade,  restrições, limitações e  facilidades na geração de páginas  dinâmicas.

 

Objetivo  do Presente Trabalho

O  presente  estudo busca apresentar a aplicação do ASP na Internet e seu  funcionamento,  características e estrutura.

Questões de  Estudo

<!--[if !supportLists]-->1             <!--[endif]-->Quando ocorre a  percepção da necessidade do uso de Páginas  dinâmicas ?

<!--[if !supportLists]-->2             <!--[endif]-->Porque usar o ASP  ?

<!--[if !supportLists]-->3             <!--[endif]-->O ASP suporta  banco de dados  ?

<!--[if !supportLists]-->4             <!--[endif]-->Que ambiente  preciso pra executar as páginas ASP ?

 

A Importância  do Estudo

A  importância deste estudo se dá tendo em  vista o crescente aumento de situações  onde o emprego de páginas  dinâmicas e acesso a banco de dados são  necessários.

Outra  variável a ser considerada por nós, profissionais  de informática, é o grande  campo de trabalho que esta especialização  representa, pois para a extração de  todo o potencial desta nova  tecnologia, a ação de um profissional com o devido  conhecimento  se torna item imprescindível.

 

Delimitação

O  estudo fica limitado à apresentação do  ASP como ferramenta importante na busca  da interatividade e personalização  na Internet e a linguagem de scripts  utilizada nos exemplos será  o VBScript.

 

CAPÍTULO  II

DESENVOLVIMENTO

A  Internet a cada dia que passa se torna mais  dinâmica. O comércio eletrônico, a  publicação de jornais  e pesquisas e a personalização de produtos e serviços são  atividades  cada vez mais constantes exigindo interfaces e aplicações cada  vez  mais específicas inerentes ao seu público alvo ou área  de atuação. Isto se deve  principalmente à concorrência entre  empresas na busca do melhor atendimento às  necessidades a seus  clientes, na ampliação e especialização de seu nicho de  mercado  e na redução de custos operacionais.

O  desenvolvimento  de páginas HTML é uma solução fácil, rápida e muito utilizada,  porém, sua aplicação nesses casos é limitada. O conteúdo  dessas páginas após ser  escrito precisará ser formatado em  HTML para então ser publicado. Ao ser  publicado, as páginas  com os links que irão fazer referência à essa página  precisarão  ser atualizadas ou criadas. Esta abordagem é a ideal para sites  onde  alterações de conteúdo não seja constante, não precisem  reter informações sobre  seus visitantes ou clientes para fins  de personalização, não exijam proteções  por senha nem disponibilizem  bancos de dados.

A  necessidade de um sistema  mais elaborado fica clara à medida que essas  características,  ou mesmo parte delas, se tornam indispensáveis. Nesses casos o  emprego de programas auxiliares para dar o suporte necessário  é a única saída.  Entram em cena então os Scripts. Scripts  são códigos que podem ser escritos em  diversas linguagens de  programação tais como "C", "C++", "Perl", "JavaScript",  "VBScript"  entre outras, estes scripts são executados no servidor web (host)  a  medida que são requisitados pelas páginas web para executar  determinada ação  para o qual foi projetado, por exemplo: manipular  bancos de dados, validar senha  de usuários, executar cálculos,  enviar e-mails, publicar dados e, é claro,  personalizar páginas,  entre tantas outras. Após a execução no servidor, somente  as  respostas (HTML) são enviadas ao cliente, garantido a proteção  do  código.

 

Vejamos como exemplo um jornal que publique seu conteúdo  na Internet.  Imagine a quantidade de links que haverão para acesso  às diversas matérias  publicadas, pense ainda que as notícias  deverão ser publicadas o mais rápido  possível e que cada notícia  será uma página HTML. Nesse caso, a notícia seria  editada e  formatada para o HTML, enviada ao servidor, e todas as páginas  que  farão referência a esta notícia precisarão ser atualizadas.  Imagine, ainda, isso  numa redação de jornal onde chegam centenas  de notícias por dia. É simplesmente  impraticável.

A  solução para este problema está na geração dinâmica  de páginas, ou seja, sob  demanda, onde páginas modelo são alimentadas  por um complexo sistema de banco de  dados que armazena somente  o conteúdo de cada notícia com suas características e  classificação.  Essas páginas, após mesclagem, são então enviadas ao browser  do  usuário. Veja abaixo um exemplo simplificado.

Atualmente no mercado existem diversas ferramentas  capazes de gerar  páginas dinâmicas, porém o ASP vem se destacando  rapidamente das demais devido  às suas características. Mas,  afinal, o que é o ASP ?

ASP é  a abreviação de  Active Server Pages ou Servidor de Páginas Ativas. É um ambiente  desenvolvido pela Microsoft para uma eficiente codificação de  scripts  implementados para a execução em servidores web em resposta  à solicitações de  usuários. Neste ambiente é possível combinar  HTML, scripts, bancos de dados e  componentes Activex reutilizáveis  para a criação de poderosas soluções  comerciais para a Web.

O ASP  é multi-thread e multi-usuário, oferece suporte  nativo ao VBScript e JScript,  suporta controles ActiveX, bancos  de dados ODBC e servidores SQL. Detalhemos  melhor isso...

Em  primeiro lugar devemos observar possíveis linguagens  empregadas na implementação  de seus scripts. O ASP oferece suporte  nativo ao VBScript e ao JScript. Porém, é  capaz de suportar  praticamente qualquer linguagem de script através da adoção de  módulos Activex adicionais, por exemplo o plug-in para Perlscript  do fabricante  ActiveWare.

O  VBScript é uma linguagem  de scripts de sintaxe e estrutura muito similar ao  Visual Basic  usado no desenvolvimento de aplicações comerciais. Trata-se de  uma  linguagem de alto nível, de fácil aprendizado e muito utilizada  no mercado,  podendo-se afirmar que quem sabe programar com Visual  Basic não terá  dificuldades com VBScript, este é realmente  um dos seus grandes atrativos. Por  outro lado, quem já domina  alguma outra linguagem, como por exemplo JavaScript  ou PerlScript  entre outras, não é obrigado a aprender VBScrpipt, uma vez que  o  ASP é capaz de prover suporte a estas linguagens também.

Outra  característica que chama a atenção é a facilidade  de desenvolvimento de  aplicações que se utilizem de banco de  dados. O ASP oferece suporte total ao  padrão ODBC e servidores  SQL, o que significa capacidade de acessar mais de 55  tipos diferentes  de bancos de dados. Através do controle Activex Data Objects  (ADO)  são oferecidos métodos e propriedades capazes de tornar fácil,  muito  rápido e transparente o acesso e a manipulação de dados.

Uma  grande dor de cabeça para muitos desenvolvedores,  conforme foi apresentado na  Formulação da Situação-Problema  deste trabalho, é a necessidade da manutenção de  estado, isto  é, para cada cliente (usuário) armazenar o valor de variáveis  enquanto ele navega entre as páginas. A solução proposta pelo  ASP é o uso do  objeto Session. Um novo objeto Session é criado  para cada usuário que acessa a  aplicação e, dentro dele, podemos  criar variáveis e funções que ficarão  disponíveis somente  para aquele usuário durante sua navegação pela aplicação  podendo  ser acessados ou alterados a qualquer momento, além do objeto Session,  temos, também o objeto Application porém este é "visível"  a todos os usuários.  Vejamos o exemplo:

As  limitações  de performance impostas pela execução de um novo processo a cada  requisição, acarretando consumo maior de memória e processamento,  foram  superadas. O ASP foi otimizado para suportar múltiplos  usuários e múltiplas  threads, o que torna seu processamento  muito mais rápido. Para tanto, a execução  de Scripts é tratada  como um serviço, não como um processo, economizando memória  e  aumentando performance.

Além  dessas características  relevantes, o ASP suporta componentes ActiveX escritos em  praticamente  qualquer linguagem, incluindo Java, Visual Basic, C++, entre  outras.  O emprego de componentes ActiveX aumenta significativamente o poder  e a  simplicidade da aplicação desenvolvida.

Outra  facilidade  é a forma como podemos mesclar o código do script com o código  html.  Uma página ASP nada mais é que um arquivo texto com extensão  ".asp". A  codificação do script deverá estar delimitada entre  as seguintes tags:  "". Tudo que estiver  entre estas tags será  processado no servidor e o que estiver  fora, ou seja, o código HTML, será  enviado normalmente ao cliente  que requisitou a página. Vejamos o  exemplo:

Este  exemplo  verifica a hora atual do servidor e envia ao browser do usuário  uma das  opções, dependendo da hora. Note em negrito os comandos  do VBScript entre as  tags de delimitação do ASP, o resto todo  é HTML puro, observe também a  flexibilidade no emprego das tags  ASP e sua mesclagem ao código HTML.

Para  podermos  efetivamente desenvolver páginas ASP, precisamos conhecer um pouco  de  sua estrutura de objetos internos. 

 

A Estrutura de Objetos  ASP

O ASP  possui  cinco objetos padrão, são eles:

REQUEST – Para retornar ao servidor informações do  usuário.

RESPONSE – Para enviar informações ao  usuário.

SERVER – Para Controlar o Internet Information  Server.

SESSION – Para armazenar  informações do usuário da sessão  corrente.

APPLICATION – Para compartilhar informações  entre todos os  usuários .

 

Abaixo temos a hierarquia e detalhamento de cada um dos  objetos:

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->O Objeto  Request

O  Objeto Request retorna as informações contidas  nas requisições feitas pelo  Browser do cliente ao servidor.

Cada  requisição pode ter diversos parâmetros em diferentes  categorias e, para tratar  esta quantidade de informação o objeto  Request utiliza-se de coleções  (Collections) que podem ser vistas  como um vetor contendo um conjunto de  informações. Suas coleções  são:

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Form – Para  obter informações de  um Formulário HTML quando o Method usado no Form for o  POST.

 

Sintaxe:  Request.Form(parametro)[index][.count]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->QueryString – Para obter os parâmetros anexados ao fim do endereço URL  da página, ou quando  o Method usado no Form for o GET.

 

Sintaxe:  Request.QueryString(variavel)[(index)][.count]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->ServerVariables – Contém toda a informação gerada quando da  requisição  de serviço pelo Browser combinada com as variáveis do ambiente  do  servidor.

 

Sintaxe:  Request.ServerVariables(variável)

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Cookies  Esta coleção permite tratar os valores dos cookies enviados  em uma requisição  HTTP. Cookies são arquivos no formato txt  gravados na máquina do usuário com  múltiplas finalidades, por  exemplo: guardar preferências dele para uso em uma  próxima visita  ao site.

 

Sintaxe:  Request.Cookies(cookie)[(chave)][.atributo]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->ClientCertificate – Refere-se ao uso de certificados pelos  usuários quando do  acesso a um site seguro como meio de identificação.

 

Sintaxe:  Request.ClientCertificate(chave[subcampo])

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->O Objeto  Response

 

Este  objeto é usado para enviar informações ao cliente. Possuindo  apenas  uma coleção, a Cookies, este objeto possui também um  conjunto de cinco  propriedades e sete métodos.

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Cookies  Esta coleção determina o valor de  um cookie. Se o cookie especificado não  existir, ele será criado  no cliente, se já existir, será atualizado com o novo  valor.

 

Sintaxe:  Response.Cookies(Cookie)[(chave)][.atributo]

 

Propriedades

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Expires  Esta propriedade representa o tempo em minutos antes do conteúdo  da página se  expirar, ou seja, determina o tempo durante o qual  o browser usará a página do  cache, ao expirar este tempo a página  será solicitada novamente ao servidor,  garantindo o acesso às  informações mais atualizadas.

 

Sintaxe:  Response.Expires  [=valor]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->ExpiresAbsolute – Idêntica a Expires porém definindo uma data e  hora.

 

Sintaxe:  Response.ExpiresAbsolute [=(data)(hora)]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->ContentType – Muda o cabeçalho HTTP da página para indicar que tipo de  dados a página  contém. Seu padrão é "text/HTML".

 

Sintaxe:  Response.ContentType  [=tipo]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Status  Permite  definir o status da linha HTTP que é devolvida ao Browser, consistindo  em um código de 3 dígitos.

 

Sintaxe:  Response.Status  =descricaodostatus

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Buffer  Determina  se o conteúdo da página gerada pelo Script será enviada ao Browser  conforme execução ou se tudo é enviado no final da execução.  False – sem buffer  (padrão). True – com buffer.

 

Sintaxe:  Response.Buffer [=valorlógico]

 

Métodos

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->AddHeader  Inclui um cabeçalho HTML com o valor especificado.

 

Sintaxe:  Response.AddHeader  nome, valor

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->AppendToLog – Inclui  uma string ao fim da entrada do log do servidor para esta  requisição.

 

Sintaxe:  Response.AppendToLog string

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Clear  Remove o conteúdo de qualquer página do buffer quando o  buffer estiver  ativado.

 

Sintaxe:  Response.Clear

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->End -  Encerra o processamento do script atual.

 

Sintaxe:  Response.End

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Flush  Usado para enviar o conteúdo do buffer imediatamente ao cliente  quando o buffer  estiver ativado.

 

Sintaxe:  Response.Flush

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Redirect  Redireciona o cliente para uma outra página ou endereço.

 

Sintaxe:  Response.Redirect enderecodestino

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Write  Permite escrever textos na página gerada.

 

Sintaxe:  Response.write texto

O Objeto  Server

Este  objeto fornece métodos e propriedades  que permitem interagir com o servidor que  hospeda a aplicação  ASP através de uma propriedade e quatro métodos como  veremos: 

Propriedades

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->ScriptTimeout  Especifica quantidade máxima de tempo em segundos que  um script pode  executar até terminar.

 

Sintaxe:  Server.ScriptTimeout  =segundos

 

Métodos

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->CreateObject – Este objeto é, provavelmente, o mais importante dos  objetos  ASP internos. Ele cria uma instância de um componente (ActiveX,  por  exemplo) no servidor. Após criar um componente podemos então  utilizar suas  propriedades e métodos. O escopo do objeto criado  pode variar desde o nível de  aplicação, sessão ou script atual.

 

Sintaxe:  Server.CreateObject  (tipodeobjeto)

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->HTMLencode – Converte  os caracteres especiais que não podem ser escritos diretamente  nas  páginas HTML.

 

Sintaxe:  Server.HtmlEncode  (string)

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->MapPath  Retorna  o caminho físico da localização do arquivo no servidor.

 

 

Sintaxe: Server.MapPath  (caminho)

 

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->URLencode  Converte os caracteres não permitidos usados em um endereço  URL em caracteres  permitidos.

 

Sintaxe:  Server.UrlEncode (string)

 

 

 

O Objeto  Application

Este  objeto pode ser utilizado para compartilhar  informações entre todos os usuários  de uma aplicação. Uma  aplicação ASP é definida como sendo todos os arquivos .asp  dentro  do diretório virtual e seus subdiretórios. É criado quando a  aplicação é  publicada no servidor e persiste para todos os  usuários por toda a vida da  aplicação. Neste objeto, podemos  criar variáveis globais visíveis a todos os  clientes. Possui  somente dois métodos e também dois eventos relacionados.  Vejamos:

 

Métodos

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Lock e UnLock – Permite ou Não que outros clientes modifiques  as propriedades do  objeto application, respectivamente.

 

Sintaxe: Application.Lock

 

Eventos

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Application_OnStart e Application_OnEnd  Eventos executados quando  a aplicação é iniciada ou encerrada,  respectivamente.

 

 

O Objeto  Session

Este  objeto é semelhante ao Application, entretanto,  ao contrário do objeto  Application armazena informações de  uma sessão de um usuário em particular. O  servidor cria automaticamente  um objeto Session quando uma página asp é  requisitada pelo usuário  que ainda não tenha uma sessão. Persistindo para a  sessão inteira,  o objeto é destruído quando a sessão for abandonada ou quando  expirar. Nele podemos definir variáveis globais para cada cliente,  por exemplo,  gerenciar o acesso com senha. Através deste objeto  temos a solução para o  problema da persistência de estado.  Para podermos usar o potencial deste objeto,  o Browser do usuário  deve ser capaz de suportar cookies e esse suporte deve  estar habilitado.  Vejamos suas propriedades e eventos:

 

Propriedades

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->SessionID  Identifica especificamente uma sessão e é única em toda  a instância da  aplicação.

 

Sintaxe:  Session.SessionID

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Timeout  Define ou retorna a quantidade de minutos antes da sessão  ativa expirar.

 

Sintaxe:  Session.Timeout  [=minutos]

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Abandon  Encerra  a sessão atual imediatamente.

 

Sintaxe:  Session.Abandon

 

Eventos

<!--[if !supportLists]-->·             <!--[endif]-->Session_OnStart e Session_OnEnd - Eventos  executados quando uma  sessão é iniciada e encerrada, respectivamente. Pode ser  usada  para setar valores iniciais de variáveis ou instanciar objetos,  por  exemplo.

 

O Arquivo Global.asa

O  arquivo Global.asa é um arquivo texto que contém declarações  gerais com escopo  ao nível da aplicação. Existindo somente  um para cada aplicação, é neste arquivo  que definimos os eventos  Application_OnStart, Application_OnEnd, Session_OnStart  e Session_OnEnd.  Veja abaixo um exemplo vazio:

  LANGUAGE=VBSCRIPT RUNAT=SERVER>

 

Sub  Application_OnStart  ‘’ EndSub

Sub  Application_OnEnd ‘’ EndSub

Sub Session_OnStart  ‘’ EndSub

Sub Session_OnEnd  ‘’ EndSub

 

Veja  a seguir um exemplo de implementação do global.asa para um  contador de usuários ativos:

 

O resultado poderá ser exibido em qualquer página pelo  script a  seguir:

 

 

 

 

Número de  Usuários Ativos:

 

 

Os  Tipos de Dados e variáveis

Os  tipos de dados utilizados nos scripts, bem  como a definição de variáveis e  estrutura de programação,  são pertinentes à linguagem utilizada. Nos scripts  aqui demonstrados  é utilizado o VBScript.

 

Criação de Arquivos e Funções  Globais

Um  dos recursos  do ASP é o include no lado do servidor. Este recurso permite  que você inclua arquivos arbitrários dentro de uma página ASP  durante a  execução. Isto é extremamente útil para a criação  de funções globais,  cabeçalhos, rodapés ou outros elementos  que precisem ser reutilizados em várias  páginas.

Dessa  forma, se houver necessidade alterar essas funções  ou fragmentos HTML, poderá  fazê-lo uma vez só e a alteração  será refletida automaticamente em todas as  paginas que fazem  referência a este arquivo.

Seu  único inconveniente  é a inserção de uma pequena sobrecarga no servidor em função  da necessidade de localização do arquivo e da mesclagem dos  códigos.

Sintaxe:

 

Ambiente  de servidor necessário ao ASP

O ASP  exige para sua execução que a plataforma utilizada  seja o Windows NT porém, o  Windows NT Workstation, o Windows  95 ou o Windows 98 podem ser usados para  desenvolvimento dos scripts.  Uma empresa chamada ChiliSoft’s desenvolveu um  produto capaz  de executar o ASP em outras plataformas como o Unix e suas  variações,  por exemplo.

É  necessário, também, a presença  do servidor Web Microsoft Internet Information  Server (IIS) ou  o Personal Web Server (PWS) instalado. Ambos já trazem embutido  o suporte ao ASP, às linguagens VBScript e Jscript e componente  (ADO) para  acesso a banco de dados.

Para  acesso  a banco de dados, o driver ODBC para o banco utilizado deverá estar,  também, instalado no servidor.

 

Ambiente do cliente  necessário ao ASP

Para  os clientes não há exigências ou restrições quanto  ao Browser utilizado, exceto  para a necessidade do uso de cookies  uma vez que são escritos na máquina do  usuário, o browser deve  oferecer tal suporte e o mesmo deve estar habilitado.  Para o uso  do objeto Session, os cookies também devem estar habilitados na  máquina do usuário.

 

Acessando Banco de  Dados e Utilizando o Objeto  Sessão

Para  enviar informações ao ASP utilizamos um formulário  HTML ou as passamos como  parâmetros no final da URL do script  que irá processá-los.

Para  isso, no caso do formulário,  utilizamos a propriedade Method da Tag Form que  deve ser preenchida  com "POST" ou "GET". Se utilizarmos "POST" as informações  (parâmetros)  estarão disponíveis através da coleção Form do objeto Request.  Se  utilizarmos o "GET", estarão disponíveis no script através  da coleção  QueryString do objeto Request. Na propriedade Action  da Tag Form informamos o  script que irá processar as informações  daquele formulário, no exemplo abaixo  "validar.asp".

No  caso de anexarmos os parâmetros à URL, por exemplo:  "www.dominio.com/validar.asp?t_login="Roberto"&t_senha="012345",  estas  infor-mações, assim como no caso do "GET" estarão disponíveis  via coleção  Request.QueryString.

O  script a  seguir é de uma página de Login usada para, por exemplo, autorizar  o  acesso de determinado usuário à páginas protegidas. Neste  exemplo, o usuário  preenche um formulário (login.asp) informando  seu nome de Login e sua Senha. Ao  clicar em "Enviar", um script  ASP (validar.asp) é acionado para validar as  informações preenchidas  e, de acordo com a resposta, redirecioná-lo para o  ambiente protegido.  O objetivo desse script é criar uma variável no objeto  sessão,  indicando que aquele usuário tem autorização de acesso, no caso,  a  variável "logedin". Para realmente proteger as páginas que  se deseja, no início  da página protegida (ex: sejabemvindo.asp)  deverá haver um script que teste a  existência dessa variável  (logedin) e se a mesma não está vazia. Se ela não  existir,  redirecionamos o cliente para a página de Login e encerramos o  processamento (Response.End).

Observe que apesar de ser um arquivo .asp, o seu conteúdo  é HTML puro.  Veja também, em negrito, o que realmente importará  para o ASP.

Abaixo temos a estrutura do arquivo  que irá validar o acesso. Para tanto,  consideramos o uso de um  banco de dados access de nome "fiaadb" com uma  tabela chamada "senhas".

A  página  que se deseja proteger deverá ter possuir um script que teste se  o  usuário tem permissão de acessá-la, como no exemplo abaixo.

 

O Emprego  de Cookies na Personalização de  Páginas

Os  Cookies permitem que páginas e sites armazenem  informações importantes na  máquina do cliente. Frequentemente  é desejável salvar os dados na máquina do  cliente para que  estejam disponíveis na próxima vez que o cliente se acessar o  site. O maior emprego desta tecnologia se dá em sites que explorem  a  personalização de suas páginas.

É  importante  lembrar seu uso fica restrito a Browsers que ofereçam este suporte  e  que este esteja habilitado.

Os  Cookies  são escritos na máquina do cliente através da utilização do  objeto  Response. A coleção Cookies do objeto Request, por outro  lado, permite que você  leia os Cookies da máquina do cliente  e baseado nessas informações, redirecione  o cliente para uma  determinada página, por exemplo.

 

Criando Cookies

Neste  exemplo, supomos que o usuário está preenchendo  um formulário onde o Action da  Tag Form é "criacookie.asp" e  o Method usado é "GET" para enviar seu nome e a  data de nascimento.  Criaremos então um Cookie chamado "meucookie" contendo estas  informações  enviadas, além da data de criação, data de expiração, e  domínio.

Como  exemplo do emprego, o código abaixo verifica se o  mês constante na data de  nascimento gravada no Cookie é o mês  atual, se for, o usuário será redirecionado  para uma página  parabenizando usuário pelo aniversário. Este código deverá estar  no início da página principal de um site frequentado pelo cliente,  por  exemplo.

 

Definição  de Termos 

Internet

Se  refere  ao sistema de informação global que -- (i) é logicamente ligado  por um  endereço único global baseado no Internet Protocol (IP)  ou suas subsequentes  extensões; (ii) é capaz de suportar comunicações  usando o Transmission Control  Protocol/Internet Protocol (TCP/IP)  ou suas subsequentes extensões e/ou outros  protocolos compatíveis  ao IP; e (iii) provê, usa ou torna acessível, tanto  publicamente  como privadamente, serviços de mais alto nível produzidos na  infra-estrutura  descrita.

Páginas Dinâmicas

Páginas geradas sob demanda cujo conteúdo pode ser  personalizado.

 

CGI

CGI  significa "Common Gateway  Interface". Protocolo com especificações para  transferência  de informações entre um servidor web e um programa CGI. Um  programa  CGI é qualquer programa capaz de aceitar e retornar informações  conforme esse protocolo.

Protocolo

Conjunto de regras com finalidade de uniformizar determinado  procedimento.

Controles  ActiveX

 

Padrão proposto pela Microsoft  para o desenvolvimento de objetos e  controles auto-suficientes  no desempenho de determinada função. Controles  Activex são  objetos compilados específicos para determinada função, por exemplo,  fazer interface com um banco de dados.

Criar uma Loja online Grátis  -  Criar um Site Grátis Fantástico  -  Criar uma Loja Virtual Grátis  -  Criar um Site Grátis Profissional